Sara trabalha com elementos da Natureza, ora pinta para mostrar sua devastação, ora para mostrar um reencantamento pela importância e exuberância das nossas matas e florestas – um olhar que nos traga uma esperança. Por um lado, suas composições, funcionam como mapas que evidenciam “buracos” na mata atlântica, fazendo com que tenhamos consciência da corrente destruição. Por outro, busca, pela cor verde/amarela, um chamado à consciência de uma brasilidade que quer ser de importância fundamental.
Sua pintura também traduz cenas de um cotidiano, uma intimidade com o que encontra em suas caminhadas pela mata e com o que abriga na memória. Em seus procedimentos as cores assumem grande importância, pois, através delas, constrói volumes, cria espaços e delimita profundidade.
A construção é criteriosa, uma vez que entende ser preciso conciliar a harmonia que existe na natureza e o desejo de se expressar. Usando óleo, acrílica, pigmento, ramos, folhas e água, traz para as telas o que ver e sente, habitando o limite entre o figurativo e o abstrato.
Sara agrega vivência, criatividade e tendências, gerando seu próprio campo de domínio.